O Hospital
Pompéia recebeu, no dia 1º de julho, os tanques
da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), que será instalada no subsolo do
futuro Centro Clínico, que está sendo construído na esquina das ruas Pinheiro
Machado e Marechal Floriano. A instalação da ETE
faz parte do Plano de Expansão do HP, pacote de obras assistenciais e
operacionais, lançado em agosto de 2011.
No total, foram
entregues no hospital 18,5 toneladas de equipamentos, transportados em cinco
carretas. São cinco tanques, trazidos da fabricante Mizumo, com sede localizada
na cidade de Pompéia, no interior de São Paulo. Quatro tanques medem 11,75m de
comprimento X 3,2 m de diâmetro, e pesam 4 toneladas cada; e um deles mede 7,5m
de comprimento X 3,2 m de diâmetro, e pesa 2,5 toneladas.
Eles serão instalados na área preparada na esquina da Rua Pinheiro Machado com
Marechal Floriano, seis metros abaixo do nível das ruas.
Diariamente,
circulam pelo HP cerca de 2,5 mil pessoas, entre funcionários, pacientes e
familiares, prestadores de serviços e usuários dos serviços do Pompéia. A
estação será responsável pelo tratamento de todo o esgoto cloacal gerado na
instituição, transformando-o em água tratada antes de despejá-lo na rede
pública. O sistema irá atingir índices entre 80% a 95% na remoção de matéria
orgânica (esgoto). O modelo de ETE escolhido pelo Pompéia foi o Mizumo Plus 240,
com capacidade para tratar até 250 mil litros de esgoto por dia. Esse sistema é
ideal para locais que não possuem área física disponível, pois toda a estação de
tratamento pode ser instalada no subsolo.
“O Pompéia será o
primeiro hospital do Brasil com uma ETE instalada no subsolo. Todo o esgoto do
HP passará por essa estação, resultando em água limpa. Essa água não é potável,
mas poderá ser usada nos sanitários, rega dos jardins e lavagem de calçadas, por
exemplo. E mesmo que ela volte para a rede pública de esgoto, não causará
impactos ao meio ambiente”, explica o superintendente operacional do HP, Walter
Beck.
A montagem da ETE
deve estar concluída em 90 dias. No total, foram investidos R$ 1,15 milhão,
sendo R$ 700 mil na aquisição da estação de tratamento, e R$ 450 mil na
construção da área física. Os recursos são provenientes de financiamentos
obtidos pelo hospital junto ao BNDES.
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